Estas pastagens são uma inovação nacional e foram desenvolvidas a partir dos anos 70, em Portugal, pelo Eng.º David Crespo. Mas continua cada dia mais atual.
Esse Guia Informativo do Projeto Life Rupis, aborda sobre pastagens permanentes biodiversas, seus benefícios ao solo, aos animais e ao planeta:
– são permanentes: depois de semeadas, se mantêm por largos períodos de tempo, pelo menos 10 anos;
– compostas por um grande número de espécies e variedades (até 20), que serão acrescentadas àquelas que já se encontram no local onde são instaladas;
– plantas leguminosas fixam azoto directamente da atmosfera com a ajuda de microorganismos do género Rhizobium concentrados nas suas raízes. Este azoto fixado é depois consumido pelas gramíneas o que permite que não fique em excesso no solo;
– as gramíneas existentes nestas misturas de sementes aumentam a produção de erva e equilibram a qualidade da pastagem;
– disponibilizem mais alimento para os animais e mais matéria orgânica (MO) no solo;
– um solo com mais MO é mais fértil, mais resistente à erosão e tem maior capacidade de reter água;
– diversidade de plantas = diversidade de nutrientes para os animais.
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